Resolução determina que planos de saúde ofereçam medicamento Dupilumabe para o tratamento de crianças de 6 meses até adolescentes de 18 anos.
A deputada estadual Maria Victoria (PP) comemorou a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de incorporar o medicamento Dupilumabe para tratamento da dermatite atópica nos planos de saúde para crianças de 6 meses até adolescentes de 18 anos.
“Excelente decisão da ANS que assegura tratamento adequado e seguro que antes era restrito apenas aos adultos”, destaca Maria Victoria, que propôs a lei 21.863/2023 que criou a Política Estadual para Diagnóstico Precoce e Tratamento da Dermatite Atópica.
Médicos e especialistas apontam que até a decisão da ANS as crianças e jovens possuíam poucas opções de tratamentos disponíveis para os casos mais graves de dermatite atópica. Mesmo sendo a faixa etária onde há maior prevalência da doença.
“As famílias agora poderão buscar nos planos de saúde um tratamento mais eficaz para reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida”, pontua Maria Victoria.
A resolução 603/2024 assinada pelo diretor-presidente da ANS, Paulo Roberto Rebello Filho, determina a cobertura obrigatória do medicamento Dupilumabe para o tratamento de pacientes com dermatite atópica grave, com idade entre 6 meses e 18 anos, sem resposta adequada a tratamento tópico com corticosteróide e/ou inibidores de calcineurina por pelo menos 6 meses.
A ANS é a agência reguladora das operadoras de saúde no Brasil, responsável por definir uma lista de consultas, exames e tratamentos que os planos de saúde são obrigados a oferecer conforme cada tipo contratado.
Dermatite
A Dermatite Atópica é uma é uma condição crônica e hereditária, que causa inflamação da pele e leva ao aparecimento de lesões avermelhadas que coçam muito e, às vezes, descamam. Se não bem controlada, pode trazer sérios impactos na vida dos pacientes e seus familiares.
Entre os principais sintomas estão pele muito seca, lesões, prurido intenso (coceira), áreas espessas na pele, onde ocorreram as lesões e alterações na cor (vermelhidão ou inflamação em torno das bolhas).
Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Créditos: Orlando Kissner/Alep