Ao assumir o cargo de segunda secretária da Assembleia Legislativa, a deputada Maria Victoria (PP) se tornou a segunda parlamentar na história a compor a Comissão Executiva da Mesa Diretora da Casa. Maria Victoria afirmou que quer utilizar a representatividade da função para ampliar o protagonismo das mulheres paranaenses.
“É uma grande responsabilidade, nós dobramos a participação feminina de cinco para dez parlamentares. Temos a maior bancada da história e duas mulheres ocupando importantes funções na Mesa Diretora”, destaca a parlamentar que está iniciando o terceiro mandato no legislativo paranaense.
“Vamos trabalhar para modernizar a legislação e nos aproximar mais da população, ampliar o protagonismo da mulher paranaense e representar de fato a vontade do povo do nosso Estado”, acrescenta.
Maria Victoria defende que a bancada feminina da Assembleia atue para compilar toda a legislação relacionada à defesa e aos direitos das mulheres e para trabalhar junto ao Governo do Estado na regulamentação das leis que ainda faltam.
“Nós temos muitas leis já aprovadas que não são regulamentadas. Nosso desafio é unirmos a força feminina, e com essas dez parlamentares nos posicionarmos aqui na Casa para regulamentar todas as leis já existentes”, pontuou.
Fonte: Assembleia Legislativa do Paraná
Mesmo sendo 53% do eleitorado no Brasil, as mulheres sempre foram sub-representadas na política nacional. Mas a Assembleia Legislativa do Paraná deu um passo importante esta semana para reduzir a distância entre homens e mulheres no parlamento estadual: os deputados aprovaram na sessão do último dia 1.º de agosto, com apenas um voto contrário, o projeto de resolução 5/2022, que criou a Bancada Feminina na Casa. Com a medida, o grupo será representado na Mesa Diretora e terá as mesmas prerrogativas dos blocos parlamentares.
Mais jovem deputada da Casa, aos 30 anos, Maria Victoria comemorou a criação da Bancada Feminina: “Foi um dia histórico! A Assembleia Legislativa do Paraná deu um passo importantíssimo em busca da equidade de gênero. Tive a honra de assinar o projeto como coautora, e de contribuir para a formalização dessa bancada suprapartidária, que sem dúvida vai dar mais atenção às pautas de interesse das mulheres”, comentou. “Há um descompasso entre a presença feminina na sociedade e na política, que começa a ser corrigido.”
Os líderes comunitários são peças-chave na elaboração de políticas públicas. É por meio deles que o poder público tem acesso às reais necessidades de cada comunidade. Consciente dessa importância e como forma de reconhecimento, a deputada Maria Victoria (Progressistas) propôs uma sessão solene em homenagem aos 36 anos da Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana (Femoclam), onde conferiu diplomas de honra ao mérito a cerca de 600 lideranças da Grande Curitiba nesta quarta-feira (22), no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná.
É de autoria dela também a Lei Estadual 18.869/2016, que instituiu o Dia Estadual do Líder Comunitário, comemorado anualmente no dia 5 de maio. “Com mais de dois mil clubes de mães e associações de moradores filiados, a Femoclam é o principal interlocutor dessas entidades e dos líderes comunitários da Grande Curitiba com o poder público”, destacou Maria Victoria.
E acrescentou: “É o líder comunitário quem faz a ponte entre a comunidade e o poder público, quase sempre de forma abnegada, sem qualquer remuneração ou vínculo empregatício. É ele quem identifica as principais demandas do local que representa e as transmite às autoridades, fazendo com que os projetos sociais e as políticas públicas tenham mais relevância e eficácia”.
Presidente da Femoclam, Nilson Pereira agradeceu e lembrou a importância desse reconhecimento: “Hoje homenageamos 600 lideranças. Não só da capital, mas de todo o Paraná. E para o líder comunitário, que é praticamente um deputado sem salário, este é o maior reconhecimento que existe pelo trabalho que ele faz no seu bairro ou na sua vila. É um orgulho receber essa homenagem desta Casa de Leis”, concluiu.
Clique aqui para conferir todas as fotos da sessão solene em comemoração aos 36 anos da Femoclam.
As cinco deputadas da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) subiram à tribuna na sessão desta quarta-feira (27) para defender o projeto de resolução 5/2022, que propõe a criação de uma bancada feminina no parlamento estadual, além da presença na Mesa Diretora.
Inspirada em iniciativas semelhantes que tramitam na Câmara Federal e no Senado da República, será a primeira bancada feminina suprapartidária formalizada em uma Assembleia Legislativa no país.
Maria Victoria lembrou que são apenas cinco mulheres em um universo de 54 deputados, ou seja, elas não ocupam nem 10% das cadeiras na Assembleia Legislativa, mesmo sendo mais de 50% da população.
Da tribuna, citou dados da ONU que comprovam a baixa representatividade feminina: “O Brasil está no fim da fila na questão da representação feminina na política. Somos o número 142 entre 191 nações nesse quesito. Estamos em nono lugar entre os 12 países da América do Sul. Em 90 anos do voto feminino no Brasil, dos 7.333 deputados federais eleitos, só 266 eram mulheres. Temos apenas uma prefeita de capital nas 27 unidades federativas, Cinthia Ribeiro, de Palmas, no Tocantins. Precisamos avançar.”
E prosseguiu: “Infelizmente precisamos recorrer à cota, mas são por meio de iniciativas como esta que no futuro atingiremos nosso objetivo, que é o de termos direitos iguais”.
Procuradora da Mulher na Assembleia, Cristina Silvestri (PSDB) destacou a necessidade de reparação histórica: “Temos 400 anos de atraso. O que estamos pedindo é a maior participação da mulher nas ações da Assembleia. Queremos ser protagonistas da nossa história. A mulher não está em pé de igualdade. E precisamos dessa igualdade. As mulheres não têm a mesma visibilidade, pois a política foi feita para os homens. É muito injusto não podermos participar da política de forma plena”.
Sobre o tema, Mabel Canto (PSDB) afirmou: “Todas nós já sofremos violência política. Por isso queremos garantir que outras mulheres tenham voz perante a Mesa da Assembleia”, destacou.
A proposta também recebeu o apoio de outros deputados, entre eles os que ocupam a cúpula da Assembleia. O presidente Ademar Traiano (PSD) sublinhou que o projeto é “extremamente valoroso” para a Casa. “Foi uma decisão da Comissão Executiva se manifestar em defesa das mulheres”, afirmou.
O primeiro secretário, Luiz Claudio Romanelli (PSD), lembrou que o ambiente na política é extremamente desigual para as mulheres, o que justifica a criação da bancada feminina: “O fato é que temos de construir soluções. Quando veio esta proposta, apoiamos integralmente. O Senado e a Câmara Federal já possuem isso. O que estamos fazendo é uma inovação”, resumiu.
O projeto segue na Comissão de Constituição e Justiça. Na última reunião o deputado Homero Marchese pediu vista, o que adiou a votação do parecer favorável emitido pelo relator, o deputado Tião Medeiros (PP).
Maringá sediou a última edição do evento de capacitação para mulheres progressistas “Fortalecendo o Futuro” em 2021, nesta sexta-feira (26), reunindo as principais lideranças da cidade e região. A deputada e presidente do partido Progressistas no Paraná, Maria Victoria, que tem percorrido as principais cidades paranaenses como anfitriã do encontro, retornou à cidade natal acompanhada do marido, Diego Campos e das filhas Maria Antonia e Maria Valentina, para celebrar a conclusão desta iniciativa de empoderamento feminino na esfera política.
“Que alegria voltar para Maringá. Agora, com as crianças, sinto que aqui é a melhor cidade para se viver”, elogiou a deputada. Em seu discurso, Maria Victoria fez questão de demonstrar o quanto acredita na força da mulher para transformar vidas através da política. “Temos estrutura e possibilidade de competir de forma igualitária. Tantas mulheres aqui me inspiram e fazem a diferença em seus municípios, por isso hoje queremos enaltecer o trabalho de vocês. Que Deus nos abençoe para que possamos continuar trabalhando pelo Paraná. Nós podemos ser o que quisermos e, juntas, ajudar o estado do Paraná e o Brasil”, afirmou a deputada.
Uma parcela significante de líderes progressistas da região marcou presença no evento: a candidata a prefeita de Maringá, Coronel Audilene, a prefeita de Astorga Suzie Pucillo, a vereadora de São Tomé, Silvana Hernandes – única mulher eleita em sua cidade, a ex-prefeita de Amaporã, Terezinha Yamakawa, a ex-prefeita de Paranacity, Sueli Wanderbrook, o vice-prefeito de Mandaguaçu Gil Gas e o ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros.
Durante todo o dia prefeitas, vice-prefeitas, vereadoras e novas filiadas do partido acompanharam as palestras sobre novas estratégias de marketing e comunicação política, políticas públicas e ações para alinhar avanços tecnológicos com o progresso social e ambiental das cidades. Com isso, espera-se fortalecer os laços entre as mulheres do partido e conquistar novas afiliadas para o Progressistas.
Além de promover a formação de gestoras em atuação, o evento Fortalecendo o Futuro incentiva as mulheres a se aproximarem da política. Só em 2021, cerca de 500 pessoas se afiliaram ao partido, sendo mais da metade mulheres. Só em Maringá, mais de 70 mulheres se tornaram membro do partido neste ano.
O Progressistas foi o terceiro partido mais votado na eleição de prefeitos no Paraná em 2020. A legenda somou mais de 443 mil votos em todos os municípios, elegendo 21 prefeitos, sendo quatro mulheres e duas vice-prefeitas. Além das prefeituras foram eleitos cerca de 300 vereadores, entre eles, 52 vereadoras.
“Mais do que nunca, temos o direito e condições de participar de forma igualitária nas eleições, por isso estamos difundindo esta causa e esperamos que os eventos incentivem as mulheres a se aproximarem da política”, destaca a deputada.
As mulheres são a maioria no eleitorado feminino, segundo pesquisa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizada em 2020, mas ainda estão longe de conseguir se eleger na mesma proporção dos homens. Para transformar este cenário, a deputada Maria Victoria tem percorrido as principais cidades do Paraná como anfitriã do evento Mulheres Progressistas Fortalecendo o Futuro. O roteiro da deputada inclui Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina e Toledo.
Durante todo o dia prefeitas, vice-prefeitas, vereadoras e novas filiadas do partido em todo estado acompanham o curso de formação para líderes e gestoras, trocam experiências e dividem histórias para inovar e avançar. Com isso, espera-se fortalecer os laços entre as mulheres da comunidade e conquistar novas afiliadas para o Progressistas.
O primeiro encontro aconteceu em Curitiba, no Palácio Garibaldi, e recebeu mais de 80 pessoas. Os convidados tiveram a oportunidade de participar de palestras sobre novas estratégias de marketing político e digital, políticas públicas e ações para alinhar avanços tecnológicos com o progresso social e ambiental das cidades.
Outras cidades do Paraná estão incluídas na programação, embora sem a presença da deputada, mas com a participação das lideranças femininas progressistas do município.
Maria Victoria diz incentivar a participação efetiva da mulher na política, pois só assim as mulheres terão cada vez mais vez e voz na política. “Estamos nessa luta há muitos anos, então o fato de hoje eu ter a oportunidade de presidir o partido no Paraná, é um sinal de que o Progressistas valoriza a participação da mulher na política”, afirma a deputada. “Nosso objetivo é oferecer ferramentas que contribuam com as administrações municipais e as tornem mais modernas e eficientes.”
O fim das coligações para eleições proporcionais aumentou as chances de mais mulheres se elegerem a cargos políticos. A Emenda Constitucional nº 97/2017 estabeleceu o fim das coligações partidárias nas eleições para cargos proporcionais a partir do pleito municipal de 2020. Com a medida, cada partido deve, individualmente, indicar o mínimo de 30% de mulheres filiadas para o registro de candidaturas na Justiça Eleitoral.
Outro importante fator que promete mudar os resultados das eleições de 2022 é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2021 aprovada no Senado para estabelecer em 30%, no mínimo, a verba investida em candidaturas femininas em eleições proporcionais e majoritárias, que são viabilizadas pelo fundo de financiamento de campanha e da parcela do fundo partidário. Assim, o novo texto amplia o percentual mínimo da divisão de recursos para as candidaturas em eleições para prefeito, governador, senador e presidente. Anteriormente, o texto original incluía apenas os cargos de vereador, deputado estadual e deputado federal. Seguindo esse raciocínio, o novo texto também determina que 30% da propaganda gratuita no rádio e na televisão seja distribuído a respectivas candidatas dos partidos.
“Mais do que nunca, temos o direito e condições de participar de forma igualitária nas eleições, por isso estamos difundindo esta causa e esperamos que os eventos incentivem as mulheres a se aproximarem da política”, destaca a deputada.
O Progressista foi o terceiro partido mais votado na eleição de prefeitos no Paraná em 2020. A legenda somou mais de 443 mil votos em todos os municípios, elegendo 21 prefeitos, sendo quatro mulheres e duas vice-prefeitas. Além das prefeituras foram eleitos cerca de 300 vereadores, entre eles, 52 vereadoras.
Se tem um partido em que as mulheres são bem representadas no Paraná, é o Progressistas. Presidido pela deputada Maria Victoria, o PP tem em suas fileiras a primeira mulher a governar o Estado, Cida Borghetti, além de prefeitas e vereadoras espalhadas pelas cidades paranaenses.
A grande missão do Progressistas é contribuir para a construção de uma sociedade baseada na dignidade humana, que seja justa, livre, democrática, pluralista, solidária e participativa. Quando assumiu a presidência do partido no Paraná em junho de 2018, Maria Victoria se encarregou de mais uma importante missão, a de incentivar a participação efetiva da mulher na política. “Meu maior objetivo é aumentar a atuação feminina e filiar mais mulheres para fortalecer os progressistas, e, mais importante, incentivá-las a participar das eleições do processo político porque a nossa sensibilidade e a inteligência emocional fazem a diferença”, reforça a deputada.
O Progressista foi o terceiro partido mais votado na eleição de prefeitos no Paraná em 2020. A legenda somou mais de 443 mil votos em todos os municípios, elegendo 21 prefeitos, sendo quatro mulheres e duas vice-prefeitas. Além das prefeituras foram eleitos cerca de 300 vereadores, entre eles, 52 vereadoras.
A deputada estadual e presidente estadual do Progressistas, Maria Victoria, destacou os bons resultados do partido em todo estado e diz batalhar para aumentar as candidaturas femininas nas próximas eleições. “Mais do que nunca, temos o direito e condições de participar de forma igualitária nas eleições. Precisamos de mulheres guerreiras, que vão para luta e querem, de fato, sua representatividade dentro da esfera do poder público.”
Uma demonstração dessa busca é o evento de capacitação “Fortalecendo o Futuro”, promovido pelo Mulheres Progressistas em diversas cidades do Estado, que tem como principal finalidade conectar as mulheres da comunidade e conquistar novas afiliadas para o Progressistas. Neste ano, o primeiro encontro aconteceu em Curitiba, para mais de 80 pessoas no Palácio Garibaldi, com a participação de prefeitas, vice-prefeitas, vereadoras e novas integrantes.
As convidadas tiveram a oportunidade de participar de palestras sobre novas estratégias de marketing político, digital, políticas públicas e ações para alinhar avanços tecnológicos com o progresso social e ambiental das cidades. A ideia é oferecer ferramentas que contribuam com as administrações municipais e as tornem mais modernas e eficientes.
“Estamos aqui para trocar experiências e dividir histórias para inovar e avançar. Tudo para fortalecer os laços entre as mulheres da nossa comunidade e convidá-las a se filiarem ao Progressistas, e assim termos cada vez mais vez e voz na política. Juntas somos mais fortes”, explica Maria Victoria. Assim como no Paraná, o Fortalecendo o Futuro deve acontecer em todo Brasil por mais mulheres na política.